Médico revela o tempo que o álcool fica no sangue, respiração e cabelo

Foto: pt.vecteezy

O médico Lucas Nacif concedeu entrevista à coluna Claudia Meireles sobre os perigos resultantes do consumo de bebidas alcoólicas, prática comum — por vezes, em excesso — durante o Carnaval. Segundo o profissional, a ingestão de álcool oferece malefícios para a saúde: “O alcoolismo pode evoluir para cirrose hepática e pancreatite crônica.”

Questionado sobre quando começa a ressaca, o especialista em cirurgia do aparelho digestivo destaca que os sintomas tendem a aparecer entre seis a oito horas após parar a ingestão de bebidas alcoólicas. Lucas explica que o álcool permanece no corpo por diferentes períodos e, inclusive, fica no cabelo por quase três meses.

  • De acordo com o médico, o álcool permanece em torno de 12 horas no sangue.
  • Na respiração, a substância fica por 24 horas.
  • Já na urina, o componente se mantém por 72 horas.
  • O cabelo tende a conter compostos decorrentes da ingestão de álcool por até 90 dias.

Conforme o especialista, esse tempo pode variar dependendo da quantidade de álcool consumida e da frequência com que a bebida é ingerida.

“Quando o consumo de álcool se torna habitual, o corpo começa a exibir sinais de que algo não está funcionando corretamente, evidenciando o impacto prolongado dessa substância na saúde”, reitera.

Doenças

O médico endossa que as doenças causadas pela ingestão de bebidas alcoólicas — cirrose hepática e pancreatite crônica — podem surgir de “forma rápida ou tardia.” “Também por acometimento agudo ou ao longo do tempo”, complementa.

“Um dos primeiros sinais de problemas no fígado é sentir um incômodo no lado direito do abdômen, onde o órgão está localizado. Esse desconforto pode ser um indicativo de que o fígado está inflamado ou aumentando de tamanho”, alerta Lucas Nacif.

Ilustração de um fígado com cirrose, consequência da doença hepática crônica caracterizada por fibrose e cicatrização do tecido

Quanto à cirrose alcoólica, o especialista em cirurgia do aparelho digestivo afirma ser “uma das formas mais graves de doença hepática crônica, decorrente do consumo excessivo e prolongado de álcool”.

“Essa condição causa inflamação crônica no fígado, levando à fibrose, que é o endurecimento e cicatrização do tecido hepático, e, eventualmente, à perda de função do órgão”, acrescenta.

Com o passar do tempo, a cirrose tende a desencadear complicações, a exemplo da ascite, isto é, o acúmulo de líquido no abdômen; hemorragias varicosas, ou seja, o sangramento nas veias dilatadas do esôfago ou estômago; e encefalopatia hepática, definida como deterioração da função cerebral. Quando o quadro não é tratado adequadamente, Lucas detalha que a doença é fatal.

Informação: Claudia Meireles – Metrópoles

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