Perícia Ambiental auxilia investigações de crimes contra fauna e flora no Amazonas

Perícia Ambiental também atua no combate à pesca ilegal, principalmente durante o período de defeso.

Foto: divulgação

Com o uso de tecnologia avançada e visitas de campo, a Perícia Ambiental do Instituto de Criminalística Lorena Baptista (IC-LSB) tem dado suporte fundamental à Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) no combate a crimes ambientais, como desmatamento, maus-tratos a animais e poluição.

O setor, vinculado à Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM) e coordenado pelo Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC), atua diretamente na produção de laudos técnicos que fortalecem os inquéritos policiais e contribuem para a elucidação dos casos.

Segundo a perita criminal Elisandra Assunção, responsável pelo Setor de Perícias em Crimes Ambientais, as ocorrências mais comuns envolvem desmatamento e maus-tratos a animais, mas também incluem casos de poluição hídrica, do solo e atividades comerciais sem licença ambiental. “Esses estabelecimentos acabam poluindo o ambiente por meio de descartes irregulares de produtos sem tratamento adequado”, explicou.

Pesca ilegal também é alvo de fiscalização
Além das áreas terrestres, a Perícia Ambiental também atua no combate à pesca ilegal, principalmente durante o período de defeso, quando a pesca e comercialização de algumas espécies são proibidas para garantir a reprodução. Entre as fiscalizações, estão práticas como pesca sem licença, em locais proibidos ou com equipamentos irregulares.

A perita destaca que o pirarucu, uma das espécies mais visadas, é protegido durante todo o ano. “A comercialização só é permitida com a guia de transporte e lacres de identificação em cada peça do peixe”, ressaltou.

Tecnologia a serviço do meio ambiente
Para dar agilidade e precisão às investigações, os peritos utilizam drones para monitorar grandes áreas e captar imagens aéreas. O uso da tecnologia permite mapear e comparar mudanças ambientais com registros anteriores, o que facilita a identificação de crimes e danos ao ecossistema.

“O drone otimiza o tempo, amplia a visualização da área e garante mais segurança ao trabalho dos peritos”, destacou Elisandra.

Além disso, os especialistas utilizam programas de geoprocessamento e análise de imagens de satélite, ferramentas essenciais para detectar desmatamentos e alterações no solo.

Plataforma Brasil Mais fortalece o monitoramento
Os peritos também contam com o suporte da Plataforma Brasil Mais, uma ferramenta do Governo Federal que disponibiliza imagens diárias via satélite. A tecnologia emite alertas sobre possíveis crimes ambientais, como desmatamento, construção irregular, abertura de estradas clandestinas, atividade mineradora e presença de embarcações em áreas restritas.

O cruzamento de dados obtidos em campo com as informações da plataforma amplia a capacidade de fiscalização e fortalece as ações de combate aos crimes ambientais no estado.

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