Gestão municipal é uma das piores entre as capitais do país em resposta às mudanças climáticas; capital amazonense está em estado de emergência

Só 2 dos 5 candidatos à Prefeitura de Manaus melhor posicionados nas pesquisas têm propostas para lidar com a crise hídrica da região. A capital amazonense está em estado de emergência devido à estiagem. O Rio Negro está prestes a registrar o nível mais baixo da história e isso afeta milhões de pessoas.

O deputado federal Amom Mandel (Cidadania) cita algumas medidas, como a limpeza dos igarapés e a adaptação do sistema de saneamento às mudanças climáticas.

O deputado estadual Roberto Cidade (União Brasil) diz que terá um plano de contingência voltado para extremos climáticos, como estiagem, cheia dos rios e queimadas.

Os 5 postulantes à Prefeitura de Manaus têm, somadas, 49 propostas para o meio ambiente em seus planos de governo. A distribuição, no entanto, não é igual: um único candidato concentra 23 iniciativas. Os demais têm de 3 a 9 propostas.

MANAUS E MUDANÇAS CLIMÁTICAS

A gestão pública manauara para responder às mudanças climáticas é uma das piores dentre as capitais do país. Um estudo da FGV (Fundação Getulio Vargas) de 2022 ranqueou as 15 metrópoles do país em uma escala de 0 a 14 em relação a políticas públicas direcionadas ao tema. Manaus teve 10,5 –a 2ª pior nota.

A pesquisa classificou a gestão como “iniciante”. Alegou que Manaus não tem Plano de Ação Climática nem “área de governo, órgão ou empresa parceira para tratar de mudanças climáticas”. Também receberam a mesma classificação as cidades de Belém, Goiânia, Vitória e Florianópolis

Informação Luciana Saraiva – Poder 360

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